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Viajar!

Passe as fotos ou clique-as, para vê-las aumentadas.
Separei aqui algumas fotos das principais viagens que fiz. Viajar, realmente, alimenta a mente, exercita o espírito e as pernas.
Comidas e bebidas novas, chão pisado por gente famosa de mais de 1.000 anos atrás. Coisas lindas! Quanta história!
Mas o melhor de tudo, o que fez que essas viagens fossem demais, foi a companhia que tive de pessoas muito especiais pra mim: minha mulher e minhas filhas.
Além de Lisboa, visitamos também: Sintra, Cascais, Estoril, Óbidos, Santarém, Fátima, Ourém, Batalha, Coimbra, Porto, Vila Real, Viseu, Guimarães, Braga, Barcelos e Viana do Castelo. Veja a seguir.
Lisboa - Portugal - Out/2012

Lisboa é a capital de Portugal e a cidade mais populosa do país. Tem uma população de 547 733 habitantes , dentro dos seus limites administrativos. Na Área Metropolitana de Lisboa, residem 2 821 697 pessoas (2011), sendo por isso a maior e mais populosa área metropolitana do país. Lisboa é o centro político de Portugal, sede do Governo e da residência do chefe de Estado. É o "farol da lusofonia" (Daus): a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem a sua sede na cidade. É ainda a capital mais a ocidente do continente europeu na costa atlântica.

O estatuto administrativo da cidade foi originalmente concedido pelo ditador Júlio César enquanto município romano. O imperador acrescentou orgulhosamente à palavra “Olisipo”, que deu origem ao nome de Lisboa, a designação "Felicidade Júlia" (Felicitas Julia), em sua memória. Eram berberes os autóctones lisboetas, nômadas radicados à beira-Tejo, de alma africana, povo detentor de uma cultura profundamente enraizada, em terras de dois continentes, já no fim do século V. Pouco depois do início do século XII, em 1147, os cruzados que ajudam Afonso Henriques na Reconquista tomam a cidade.

Lisboa é considerada um dos principais centros econômicos do continente europeu, graças a um progresso financeiro crescente favorecido pelo maior porto de contentores da costa atlântica da Europa e mais recentemente pelo Aeroporto Humberto Delgado, que recebe mais de 20 milhões de passageiros anualmente (2015). Em 2015, foi considerada a 11.ª cidade turística mais popular, à frente de MadridRio de JaneiroBerlim e Barcelona.

Sintra, Cascais e Estoril - Portugal - Out/2012 - Castelo da Pena e dos Mouros/ Lisboa

Sintra é uma vila portuguesa no distrito e área metropolitana de Lisboa, integrando a sua parte norte (Grande Lisboa).

É sede de um município com 319,23 km² de área e 381 728 habitantes (2015), subdividido em 11 freguesias. A sua população representa 13,37% do total metropolitano e 19,82% do total da Grande Lisboa. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por LouresOdivelas e Amadora, a sudeste por Oeiras, a sul por Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico. Adquire importância no contexto nacional por ser o segundo concelho mais populoso de Portugal, após a capital, e a vila com mais habitantes, seguida das de Cascais e Oeiras. Entre os seus núcleos de maior importância encontram-se, para além da própria vila de Sintra, as cidades de Queluz e Agualva-Cacém. Apresenta uma grande heterogeneidade do seu território, sendo as suas freguesias litorais e do norte ainda de características florestais e rurais, em contraste com as freguesias urbanizadas do sul que se foram desenvolvendo em virtude da melhoria das suas acessibilidades e proximidade à capital. Destas sobressaem pela sua relevância o IC16 e o IC19, a Linha de Sintra e, em menor medida, a Linha do Oeste.

Geograficamente, o concelho situa-se no final do maciço formado pelas serras de AireCandeeiros e Montemuro, rematado pelo Maciço de Sintra, onde se destaca a sua serra e a da Carregueira. O ponto mais alto do concelho, que é também o da área metropolitana, encontra-se na Pena, na Serra de Sintra, e eleva-se em 528 metros de altitude. Rodeando-as encontram-se plataformas que não ultrapassam os 200 metros e cravadas por diversas ribeiras que demarcam a paisagem.

A Vila de Sintra é notável pela presença da sua arquitetura romântica, resultando na sua classificação enquanto Paisagem Cultural de SintraPatrimónio Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo município mais populoso em Portugal.

Cascais MHC é uma vila portuguesa, sede do município (concelho) homônimo, o qual é parte do distrito e da área metropolitana de Lisboa. Em 2016, totalizava 210 889 habitantes distribuídos por uma área de 97,40 km².

O município de Cascais subdivide-se em quatro freguesias (Alcabideche, Carcavelos e Parede, Cascais e Estoril e São Domingos de Rana). Apesar do seu estatuto de vila, possui uma população que supera as das cidades do SeixalAlvercaPóvoaLouresSacavémVila Franca de Xira e Costa da Caparica, sendo a quarta vila mais populosa da Área Metropolitana de Lisboa.

A sua origem enquanto entidade independente data da Carta da Vila, de 7 de junho de 1364, na qual o rei D. Pedro I de Portugal a separava do termo de Sintra em virtude do seu desenvolvimento econômicoAdministrativamente, apenas se torna independente em 1514, data em que é provida de um foral próprio. Ocupado desde o Paleolítico, e com um importante patrimônio arqueológico, o concelho esteve desde cedo voltado para a produção agrícola, pesqueira e para a extração de recursos. Também a sua posição estratégica na Barra do Tejo contribuiu para a sua importância, dispondo hoje de um vasto patrimônio arquitetônico militar.

Pelos seus valores naturais e paisagísticos, tanto a vila como o concelho conheceram um surto de popularidade que a viram tornar-se no destino preferido das elites portuguesas e estrangeiras a partir do século XIX. A chegada e eletrificação do caminho de ferro foram transcendentais para o progresso do concelho, sendo o principal fator para a sua urbanização a partir de 1930. Desde então, cresce até se afirmar como um dos principais subúrbios de Lisboa, não sendo alheio aos fenômenos de suburbanização e periurbanização que se foram dando na área metropolitana, sendo estes ainda notórios no interior do concelho.

A vila de Cascais, à semelhança do que aconteceu nos últimos anos sobretudo com as cidades de LisboaPorto e Fátima, tornou-se num dos principais destinos do turismo em Portugal, a ponto de ter sido começada a cobrança de uma pequena taxa turística nas dormidas locais.

Estoril é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Cascais, com 8,79 km² de área e 26 397 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 3003,1 hab/km². Tinha por orago Santo Antônio.
Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Cascais e Estoril.

O 1.° Senhor do Estoril, por mercê de D. Afonso III de Portugal, a 13 de Julho de 1256, foi Estêvão AnesAlcaide-mor da Covilhã e de Chanceler do Reino de Portugal:

Ego Alfonsus Dei Gratia Rex Portugalie et Comes Bolonhesa concedo et confirmo vobis Stephano Johannis dilecto ac fideli meo Cancellario pro multo bono et fideli servigio quod mihi a longis retro temporibus fecistis (...) hereditsten de Esturii com pisones que est in termino de Sintra quam vobis dedit Concilium de Sintra per meum consensum.

A sua proeminência recente teve início no começo do século XX por Fausto de Figueiredo (detentor da concessão de exploração de jogo, no Casino Estoril). Finalmente, sob a sua visão e a do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surge, em 1913, o projeto do Estoril enquanto centro turístico de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicou atrasos consideráveis na sua concretização, pelo que só em 16 de Janeiro de 1916 se procedeu à colocação da primeira pedra para a construção do casino.

Entretanto, em 1915, nasce a freguesia do Estoril, através da lei n.º 447 de 18 de setembro. Nela, desanexam-se as povoações de Estoril, São João do EstorilCae-ÁguaLivramentoAlapraia e Galiza das paróquias de CascaisAlcabideche e São Domingos de Rana, tendo a nova paróquia civil do Estoril a sua sede em São João do Estoril.

Segue-se um período de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, facilitada, desde 1940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal, junto ao mar. O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, recebendo durante e depois da II Guerra Mundial um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais importa destacar D. Juan de Bourbon, Conde de Barcelona, e os Reis Humberto II de ItáliaCarlos II da Romênia e Simeão II da Bulgária, o Regente Miklós Horthy da Hungria e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural. Foi aqui que, em 1956, ocorreu a tragédia da morte do Infante Afonso de Espanha, com apenas catorze anos.[carece de fontes]

Era no Forte de Santo António da Barra, na povoação de São João do Estoril, onde se situava a residência de férias de António de Oliveira Salazar, então Presidente do Conselho de Ministros. Acredita-se que terá sido a mando de Salazar que se terá feito a Estrada Nacional N.º 6, mais conhecida como Avenida Marginal, para que este pudesse se deslocar de automóvel mais depressa e mais despercebido a Lisboa, dado que o caminho até aí se fazia por estradas em terra batida, nas quais se tinha de circular a uma velocidade bastante reduzida, com muitas paragens numa altura em que já circulavam bastantes automóveis.[carece de fontes]

Nas proximidades do Estoril foi assinado, sob mediação portuguesa, o Acordo de Bicesse, entre o MPLA e a UNITA.

O Estoril dispôs de alguns atrativos e pontos de interesse, nomeadamente a proximidade da capital, uma rede eficiente de transportes e acessos rodoviários, o Parque Natural de Sintra-Cascais, dois aeroportos, inúmeras infra-estruturas hoteleiras de 4 e 5 estrelas, o maior casino da Europa, um autódromo e vários campos de golfe de grande prestígio.

Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Cascais, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cascais e Estoril com a sede em Cascais.

Óbidos, Santarém, Fátima e Ourém - Portugal - Out/2012

Óbidos é uma vila portuguesa, do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro, com cerca de 2 200 habitantes.

Sede de um município com 141,55 km² de área e 11 772 habitantes (2011), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico.

Em 2007 o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do patrimônio arquitetônico português.

A 11 de Dezembro de 2015 a UNESCO considerou Óbidos como cidade literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.

Santarém OTE • MHL • OBR é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Santarém, situada na província do Ribatejo e na região estatística (NUTSII) do Alentejo, com 29 929 habitantes no seu perímetro urbano (2012).

É sede de um município com 552,54 km² de área e 61 752 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de MósAlcanena e Torres Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça e Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.

Santarém integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (da qual era a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hétero-identificação.

Os habitantes de Santarém chamam-se "Escalabitanos" ou "Santarenos".

Fátima é uma cidade portuguesa situada na Serra de Aire, sede de freguesia, subdivisão do concelho de Ourém, na província da Beira Litoralregião do Centro e sub-região do Médio Tejo, com 71,29 km² de área e 11 596 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 162,7 hab/km². A sua fama mundial deve-se ao relato das aparições da Virgem Maria reportadas por três pastorezinhos desde 13 de maio até 13 de outubro de 1917.

A nível eclesiástico, a cidade de Fátima é simultaneamente sede de diocese com a cidade de Leiria. O nome da, então, renomeada Diocese de Leiria-Fátima foi atribuído pelo Papa João Paulo II a 13 de maio de 1984. A única paróquia existente na cidade tem como orago Nossa Senhora dos Prazeres. A freguesia da Serra, como era originalmente conhecida, fora desmembrada da Colegiada de Ourém no ano de 1568.

Devido ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, situado no lugar da Cova da Iria, a cidade tornou-se num dos mais importantes destinos internacionais de turismo religioso, recebendo cerca de seis milhões de pessoas por ano.

Ourém (renomeada a partir de Vila Nova de Ourém) é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, província da Beira Litoral, na região do Centro e sub-região do Médio Tejo, em Portugal, com cerca de 12 994 habitantes. A cidade de Ourém contém duas freguesias inseridas na sua mancha urbana. Ourém é uma cidade próspera, ao mesmo tempo antiga (possui um castelo) e moderna, com extensas avenidas. A cidade de Ourém é a sede da comarca judicial (com tribunal).

É sede de um município com 416,68 km² de área e 45 932 habitantes (Censos 2011), subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Pombal, a nordeste por Alvaiázere, a leste por Ferreira do Zêzere e Tomar, a sueste por Torres Novas (e pela Serra de Aire), a sudoeste por Alcanena e a oeste pela Batalha e por Leiria.

Existem duas localidades no município de Ourém com a categoria honorífica de cidade: são elas a de Fátima e Ourém. As localidades com categoria de vila são CaxariasFreixiandaVilar dos Prazeres desde 2004 e Olival em Junho 2009. Fica a cerca de 26 km da cidade de Leiria e a cerca de 72 km da cidade de Santarém.

Batalha, Coimbra e Porto - Portugal - Out/2012

Batalha é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, integrando a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, no Centro de Portugal, com menos de 2 000 habitantes.

É sede de um município com 103,42 km² de área e 15 805 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de Leiria, a leste por Ourém, a sueste por Alcanena e a sudoeste por Porto de Mós.

A povoação foi fundada pelo rei D. João I, juntamente com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, para agradecer o auxílio divino concedido na vitória da batalha de Aljubarrota (14 de Agosto 1385). No 18 de Março de 1500 através do documento (Carta da Vila) d’el Rei D. Manuel foi criada a Vila da Batalha, com jurisdição própria, como sede do Concelho, delimitado um dia antes "O Moesteiro da Vitoria privilegio per que he feito vila sem ter nenhuma ssogeiçam a villa de Leiria cujo termo hera e a tira e desmembra do termo dela."

Coimbra OTE é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Coimbra, situada na província da Beira LitoralRegião do Centro, sub-região Região de Coimbra. Com 105 842 habitantes (2011) no seu perímetro urbano, é centro de referência e maior cidade da região do Centro de Portugal, que reúne cerca de 2,3 milhões de habitantes (2013).

Coimbra é uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do Mondego em 1537. Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do Estado Novo. Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até 1255, e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.

As duas margens de Coimbra são banhadas pelo rio Mondego, proveniente da Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste, sendo sede de um município com 319,4 km² de área e 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias. Este é limitado a norte pelo município da Mealhada, a leste por PenacovaVila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade. A população estudantil da cidade ronda os 37 mil matriculados, parte no ensino superior público não politécnico, parte no ensino superior público politécnico e parte no ensino superior privado.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa. Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. No dia 22 de Junho de 2013, Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Porto GCTE • OTE é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal, situada no noroeste do país e capital da Área Metropolitana do Porto (NUTS III e área metropolitana), da região Norte (NUTS II) e do Distrito do Porto. A cidade é considerada uma cidade global gama. O município, com 41,42 km² de área, tem uma população de 237 591 habitantes (2011) dentro dos seus limites administrativos, sendo subdividido em sete freguesias.

É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pelas suas principais equipas de futebol, o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol Clube, o Sport Comércio e Salgueiros, pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa, bem como pela qualidade dos seus centros hospitalares.

É a sede da Área Metropolitana do Porto, que agrupa 17 municípios com 1 757 413 habitantes em 1.900 Km² de área, com uma densidade populacional próxima de 1098 hab/km², o que torna a cidade a 13ª área urbana mais populosa da União Europeia e a segunda área (NUTS III) mais populosa de Portugal. O Porto e a Área Metropolitana do Porto constituem o núcleo estrutural da Região Norte, que tem uma população de 3 689 609 habitantes (Censos de 2011), sendo, portanto, a região (NUTS II) mais populosa de Portugal. Compreende 8 sub-regiões ou unidades de nível III (NUTS III).

O Porto, juntamente com os concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, forma a Frente Atlântica do Porto, que constitui o núcleo populacional mais urbanizado da Área Metropolitana, situado no litoral, delimitado, a oeste, pelo Oceano Atlântico, com a influência estrutural do estuário do Rio Douro que une Gaia ao Porto. A cidade é a mais importante da altamente industrializada zona litoral da Região Norte, onde se localizam grande parte dos mais importantes grupos econômicos do país, tais como a Altri, o Grupo Amorim/Corticeira Amorim, o Banco BPI, a BIAL, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer ou o Grupo RAR. A Associação Empresarial de Portugal está sediada no Porto. A Região Norte é a única região portuguesa que exporta mais do que importa.

Porto, Vila Real e Viseu - Portugal - Out/2012

Vila Real (por vezes dita Vila Real de Trás-os-Montes) é uma cidade portuguesa e capital do Distrito de Vila Real, situada na Região Norte e sub-região do Douro e na antiga província de Trás-os-Montes e Alto Douro, com cerca de 30 000 habitantes no seu perímetro urbano (2012). É capital da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro.

É sede de um município com 378,80 km² de área e 51 850 habitantes (2011), subdividido desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Santa Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.

Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão. Com mais de setecentos anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a "Corte de Trás-os-Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas que então tinha.

A região de Vila Real possui indícios de ter sido habitada desde o paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, revelam a presença romana. Porém com as invasões bárbaras e muçulmanas verifica-se um despovoamento gradual.

Nos finais do século XI, em 1096, o conde D. Henrique atribui foral a Constantim de Panóias, como forma de promover o povoamento da região. Em 1272, como novo incentivo ao povoamento, atribuiu D. Afonso III foral para a fundação — sem sucesso — de uma Vila Real de Panoias, que alguns autores defendem ter sido prevista para um local diferente do atual (provavelmente o lugar da aldeia de Ponte na freguesia de Mouçós). Somente em 1289, por foral do rei D. Dinis, é fundada efetivamente a Vila Real de Panóias, que se tornará a cidade atual. No entanto, ao que parece, já em 1139 se chamava «Vila Rial» ao promontório onde nasceu a Vila Real atual, na altura pertencente à freguesia de Vila Marim.

A localização privilegiada, no cruzamento das estradas Porto-Bragança e Viseu-Chaves, permite um crescimento sustentado. A presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, faz com que muitos nobres da corte também se fixem. Facto comprovado pelas inúmeras pedras-de-armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.

Com o aumento da população, Vila Real adquiriu, no século XIX, o estatuto de capital de distrito e, já no século XX, o de capital de província. Em 1922 foi criada a diocese de Vila Real, territorialmente coincidente com o respectivo distrito, por desanexação das de BragaLamego e Bragança-Miranda, e em 1925 a localidade foi elevada a cidade.

Foi a terceira cidade portuguesa a receber abastecimento de energia pública e a primeira a produzir energia hidrelétrica, no ano de 1894.

Conheceu um grande incremento com a criação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 1986 (embora esse já viesse a acontecer desde 1979, com o Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro, sucessor do Instituto Politécnico de Vila Real, criado em 1973), que contribuiu para o aumento demográfico e revitalização da população.

Nos últimos anos, foram criados em Vila Real vários equipamentos culturais, que trouxeram novo dinamismo à cidade, como o Teatro de Vila Real e o Conservatório de Música, e a transferência da Biblioteca Municipal e do Arquivo Municipal para edifícios específicos para esse fim. Foram também valorizadas várias áreas da cidade, como o antigo Bairro dos Ferreiros e a área envolvente do Rio Corgo.

Atualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, o turismo, etc, apresentando-se como local de eleição para o investimento externo.

De acordo com a Portaria publicada no Diário do Governo n.º 26, II Série, de 31 de Janeiro de 1962, é a seguinte a heráldica municipal de Vila Real:

Armas — De ouro, com uma coroa de carrasco folhados e frutados de sua cor, enfiada por uma espada de prata, empunhada por uma mão de carnação movente do pé do escudo; ao centro da coroa a palavra «Aleu», de vermelho.

Bandeiras — Gironada de verde e de branco com um listel branco e os dizeres «Vila Real» de negro.

Selo — Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «Câmara Municipal de Vila Real».

Desde o foral de D. Afonso III (1272) que o brasão de Vila Real ostentava uma mão segurando uma espada com a ponta virada para cima, tendo-lhe sido acrescentado a inscrição "ALLEO" (grafia moderna: ALEU) após a conquista de Ceuta (v. Lenda da origem da palavra Aleu). No entanto, em 1641, na sequência da Restauração da Independência (1 de Dezembro de 1640), os Marqueses de Vila Real abraçaram a causa da união com Espanha, pelo que, como castigo, D. João IV ordenou que daí em diante a espada figurasse com a ponta virada para baixo, em sinal de desonra. Só em 1941, na sequência de um requerimento da Câmara Municipal ao Ministro do Interior, é que a espada voltou à sua posição original, terminando com 300 anos de vergonha.

Um sinal ainda existente desses 300 anos de vergonha é a posição invertida em que se encontra o brasão de armas que em cima a chamada Fonte Nova. Tendo ela sido construída em 1588 (logo, antes do castigo imposto por D. João IV), a espada figurava naturalmente com a ponta virada para cima. Em virtude do édito de 1641, e dado que a pedra do escudo é independente do resto da construção, nomeadamente da coroa real em timbre, o escudo pôde ser invertido de forma a que a ponta da espada ficasse virada para baixo, passando assim a parte redonda do escudo a estar em cima. Esta configuração estranha não foi alterada com o regresso oficial da espada à posição de honra, nem sequer mais recentemente, quando obras ditaram o total desmantelamento da fonte e a sua posterior remontagem. De facto, algumas personalidades locais, entre os quais o poeta A. M. Pires Cabral, manifestaram-se a favor da manutenção da posição invertida, com o argumento de que, apesar de lembrar um episódio de vergonha da história da cidade, ainda assim era uma memória dessa mesma história.

Viseu é uma cidade portuguesa do distrito homônimo, situada na província da Beira AltaRegião das Beiras e sub-região do Dão-Lafões, com cerca de 70000 habitantes, sendo a segunda maior cidade da região do Centro de Portugal depois de Coimbra.

É sede de um concelho com 507,10 km² de área e 99 274 habitantes (2011), dividido em 25 freguesias. Viseu é centro da Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões, composta por 14 municípios e servindo uma população de cerca de 270 000 habitantes. Este é limitado a norte pelo concelho de Castro Daire, a nordeste por Vila Nova de Paiva, a leste por Sátão e Penalva do Castelo, a sudeste por Mangualde e Nelas, a sul por Carregal do Sal, a sudoeste por Tondela, a oeste por Vouzela e a noroeste por São Pedro do Sul. Para além de sede de distrito e de concelho, Viseu é igualmente sede de diocese e de comarca.

Segundo um inquérito de opinião organizado pela DECO de 2007 sobre qualidade de vida, Viseu é a 17.ª cidade europeia com maior qualidade de vida entre as 76 do estudo, sendo ainda a primeira das 18 cidades capitais de distrito portuguesas com melhor qualidade de vida. Em 2012 foi considerada, mais uma vez, a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida. 2017 é o ano oficial para visitar Viseu. Em 2018, Viseu é "Cidade Europeia do Folclore".

Há menos de 10 anos foi encontrada uma ara no morro, ocupado pela sé catedral, que permitiu conhecer qual o nome, até aos dias de hoje mais antigo do lugar que viria a ser conhecido como Viseu. A ara votiva tinha uma inscrição latina e a leitura proposta pelo epigrafista Luís Fernandes é a seguinte:

“Às deusas e deuses vissaieigenses. Albino, filho de Quéreas, cumpriu o voto de bom grado e merecidamente.”

Segundo o mesmo especialista a ara datará possivelmente do séc. I e o nome do local seria Vissaium que se transformou em Vis(s)eum (Era Romana) e mais tarde em Viseo (Idade Média), Vizeu e Viseu. Este achado permitiu recuar cinco séculos, uma vez que a forma Viseo, era conhecida por constar em documentos autênticos do séc. VI.

Entre os anos 712 e 1057, período da ocupação muçulmana, Viseu era conhecida por Castro Vesense - Vesi significada "visigodo".

A lenda representada no brasão da cidade, refere-se a o rei Ramiro II de Leão que, em viagem para outras terras, conheceu Sara, a irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou. Tal foi a paixão que se apoderou do rei, que este raptou Sara. Ao saber do sucedido, o irmão de Sara vingou-se raptando a esposa do rei, D.ª Urraca. Ferido no orgulho, D. Ramiro teria escolhido em Viseu alguns dos seus melhores guerreiros para o acompanharem, penetrando sorrateiramente no castelo, e deixando os guerreiros nas proximidades. Enquanto Alboazar caçava, D. Ramiro conseguiu entrar no castelo e encontrar D.ª Urraca que, sabendo da traição do marido, recusou-se a acompanhá-lo. Quando Alboazar regressou da caça, D.ª Urraca decide vingar-se do marido mostrando-o ao raptor. Ramiro, aprisionado e condenado à execução, pede para, como último desejo, morrer ao som da sua buzina, que era o sinal que tinha combinado com os soldados para entrarem no castelo. Ao final do sexto toque, os soldados cercam imediatamente o castelo, incendiando-o. Alboazar morreria às mãos dos soldados do rei Ramiro.

As origens da cidade de Viseu remontam à época castreja. Com a Romanização, ganhou grande importância, quiçá devido ao entroncamento de estradas romanas de cuja existência restam apenas como prova os miliários (passíveis de validação pelas inscrições) que se encontram: dois em Reigoso (Oliveira de Frades), outros dois em Benfeitas (Oliveira de Frades), um em Vouzela, dois em Moselos (Campo), um em São Martinho (Orgens), um na cidade (na Rua do Arco), outro em Alcafache (Mangualde) e mais dois em Abrunhosa (Mangualde); outros mais existem, mas devido à ausência de inscrições, a origem é duvidosa. Estes miliários alinham-se num eixo que parece corresponder à estrada de Mérida (Espanha), que se intersectaria com a ligação Olisipo-Cale-Bracara, outros dois polos bastante influentes. Talvez por esse motivo se possa justificar a edificação da estrutura defensiva octogonal, de dois quilômetros de perímetro - a Cava de Viriato.

Viseu está associada à figura de Viriato, já que se pensa que este herói lusitano tenha talvez nascido nesta região. Depois da ocupação romana na península, seguiu-se a elevação da cidade a sede de diocese, já em domínio visigótico, no século VI. No século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, como a maioria das povoações ibéricas e, durante a Reconquista da península, foi alvo de ataques e contra-ataques alternados entre cristãos e muçulmanos. Foi repovoada por Hermenegildo Guterres, conde de Coimbra, no ano de 868, tendo pertencido a este condado até à última década do século X, aquando da ofensiva de Almançor. De destacar a morte de D. Afonso V rei de Leão e Galiza no cerco a Viseu em 1028 morto por uma flecha oriunda da muralha árabe (cujos vestígios seguem a R. Almeida Henrique, Largo de Santa Cristina e sobem pela R. Formosa). A reconquista definitiva caberia a Fernando Magno rei de Leão, depois de assassinar em 1037 o legítimo rei Bermudo III (filho de Afonso V) vencedor da batalha de Cesar em 1035 (segundo a crônica dos Godos), no ano de 1058.

Mesmo antes da formação do Condado Portucalense, Viseu foi várias vezes residência dos condes D. Teresa e D. Henrique que, em 1123 lhe concedem um foral. Seu filho D. Afonso Henriques terá nascido em Viseu a 5 de agosto de 1109, segundo tese do historiador Almeida Fernandes. O segundo foral foi-lhe concedido pelo filho dos condes, D. Afonso Henriques, em 1187, e confirmado por D. Afonso II, em 1217.

Viseu foi constituído senhorio pela primeira vez a 7 de julho de 1340, data em que D. Afonso IV o doou a sua nora D. Constança, quando do seu casamento com seu filho sucessor, o futuro D. Pedro I. Por morte desta rainha, seu marido doou o senhorio, a 9 de junho de 1357, a sua própria mãe, a rainha Beatriz de Castela, viúva de D. Afonso IV. Quando D.ª Beatriz morreu, em 1359, o senhorio de Viseu voltou à coroa, até que a 2 de outubro de 1377 o rei D. Fernando I, filho da antedita rainha D.ª Constança, o doou a sua filha natural a condessa D. Isabel, que foi senhora de Viseu até 1383 e aí mandou construir uma torre, onde ficava quando estava na cidade. Com a [Crise de 1383–1385 em Portugal |crise dinástica], o senhorio voltou à coroa, até à criação do ducado de Viseu em 1415.

Já no século XIV, durante a [Crise de 1383–1385 em Portugal |crise de 1383-1385], Viseu foi atacada, saqueada, e incendiada pelas tropas de Castela e D. João I mandou erigir um cerco muralhado defensivo[9]- do qual resta pouco mais que a Porta dos Cavaleiros e a Porta do Soar, para além de escassos troços de muralha - que seriam concluído apenas no reinado de D. Afonso V - motivo pelo qual a estrutura é conhecida pelo nome de muralha afonsina - já com a cidade a crescer para além do perímetro da estrutura defensiva.

No século XV, Viseu é doada ao Infante D. Henrique, na sequência da concessão do título de Duque de Viseu, cuja estátua, construída em 1960, se encontra na rotunda que dá acesso à rua do mesmo nome. Seu irmão, D. Duarte (rei), nasceu em Viseu, a 31 de outubro de 1391.

No século XVI, em 1513D. Manuel I renova o foral de Viseu, e assiste-se a uma expansão para atual zona central, o Rossio que, em pouco tempo, se tornaria o ponto de encontro da sociedade, e cuja primeira referência data de 1534. É neste século que vive Vasco Fernandes, um importante pintor português cuja obra se encontra espalhada por várias igrejas da região e no Museu Grão Vasco, perto da .

No século XIX é construído o edifício da Câmara Municipal, no Rossio, trasladando consigo o centro da cidade, anteriormente na parte alta. Daí ao cume da colina, segue a Rua Direita, onde se encontra uma grande parte de comércio e construções medievais.

Guimaráes, Braga, Barcelos e Viana do Castelo - Portugal - Out/2012

Guimarães MHSE é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Bragaregião do Norte e sub-região do Ave (uma das sub-regiões mais industrializadas do país) e ainda à antiga província do Minho, com uma população de 54 097 habitantes, repartidos por uma malha urbana de 23,5 km², em 20 freguesias e com uma densidade populacional de 2223,9 hab./km².

É sede de um município com 240,95 km² de área e 158 124 habitantes (2011) (em queda se comparada com a população estimada de 162 592 habitantes em 2009 e aos Censos de 2001), subdividido em 69 freguesias, (agrupadas em 48 novas freguesias com a reorganização administrativa das freguesias, mantendo as anteriores freguesias a "sua identidade histórica, cultural e social, conforme estabelece a o artigo nº4 da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio") sendo que a maioria da população reside na cidade e na sua zona periférica. O município é limitado a norte pelo município de Póvoa de Lanhoso, a leste por Fafe, a sul por FelgueirasVizela e Santo Tirso, a oeste por Vila Nova de Famalicão e a noroeste por Braga.

É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milênio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes. Podendo este topônimo ter tido origem em Vímara Peres, nos meados do século IX, quando fez deste local o seu principal centro governativo do condado Portucalense que tinha conquistado para o Reino das Astúrias e onde morreu.[carece de fontes]

Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.

A Guimarães atual soube conciliar, da melhor forma, a história e consequente manutenção do patrimônio com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas, que se manifestou na nomeação para Capital Europeia da Cultura em 2012, fatores que levaram Guimarães a ser eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península Ibérica. Foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED), em 2013. Nesta última, Guimarães foi distinguida como sendo a melhor CED de 2013.

Guimarães é muitas vezes designada como "Cidade Berço", devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. Contudo, as necessidades da Reconquista e de protecção de territórios a sul levou esse mesmo centro para Coimbra em 1129.

Braga é uma cidade portuguesa situada ao Norte de Portugal composta por 37 freguesias e uniões de freguesia, com uma área total de 54 km², com uma população de 126 710 habitantes (2011). É sede dum município com 183,4 km² de área, uma população de 181 494 habitantes (2011), sendo o centro do Minho, com mais de um milhão de habitantes. Braga possui um vasto patrimônio cultural, cujo ex-líbris é o Santuário do Bom Jesus do MontePatrimônio Mundial da UNESCO. Em 2012 foi distinguida como Capital Europeia da Juventude e em 2018 foi Cidade Europeia do Desporto. Com o título de Cidade Criativa da UNESCO, na categoria Media Arts, em 2019 foi eleita segundo Melhor Destino Europeu do Ano.

Braga possui uma história bimilenar que se iniciou na Roma Antiga, quando foi fundada em 16 a.C. como Bracara Augusta em homenagem ao imperador romano Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.)

Na gíria popular é conhecida como "A cidade da Juventude", que apesar de ser a cidade mais antiga de Portugal (mais de 2000 anos) é simultaneamente uma cidade preenchida por muitos jovens e um espírito jovem, chegando a ser distinguida como a cidade mais jovem da Europa. Em 2012, celebrou-se a "Braga 2012 - Capital Europeia da Juventude".

A "Roma Portuguesa": no século XVI o arcebispo D. Diogo de Sousa, influenciado pela sua visita à cidade de Roma, desenha uma nova cidade onde as praças e igrejas abundam tal como em Roma. A este título está também associado o fato de existirem inúmeras igrejas por km² em Braga. É, ainda, considerada como o maior centro de estudos religiosos em Portugal.

A "Cidade Barroca": durante o século XVIII o arquitecto André Soares transforma a cidade de Braga no Ex-Libris do Barroco em Portugal.

A "Cidade dos Arcebispos", durante séculos o seu Arcebispo foi o mais importante na Península Ibérica; É ainda detentor do título de Primaz das Espanhas.

A "Cidade Romana" que no tempo dos romanos era a maior e mais importante cidade situada no território onde seria Portugal. Ausônio, ilustre letrado de Bordéus e prefeito da Aquitânia, incluiu Bracara Augusta entre as grandes cidades do Império Romano.

A "Capital do Minho" ou o "Coração do Minho", por estar localizada no centro desta província. Braga reúne um pouco de todo o Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga.

A "Cidade dos Três Sacro-Montes": são santuários situados a Sudeste da cidade numa cadeia montanhosa, e são pela ordem Este a Sul: O Bom JesusSameiro e a Falperra (Sta. Maria Madalena e Sta. Marta das Cortiças).

A cidade está estritamente ligada a todo o Minho: a Norte situa-se o tradicional Alto Minho, a Este o Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Sul as terras senhoriais de Basto e o industrial Ave e a Oeste o litoral marítimo Minhoto.

Braga - A Cidade Encantadora, foi eleita pelo jornal 'The Guardian' a "cidade mais encantadora" de Portugal. A cultura e a gastronomia estão entre as qualidades destacadas pela publicação britânica.

Barcelos é uma cidade portuguesa no Distrito de Bragaregião do Norte e sub-região do Cávado, com cerca de 20 625 habitantes. É sede de um município com 378,9 km² de área e 120 391 habitantes (2011), subdividido em 61 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Viana do Castelo e Ponte de Lima, a leste por Vila Verde e por Braga, a sueste por Vila Nova de Famalicão, a sudoeste pela Póvoa de Varzim e a oeste por Esposende.

Barcelos desde cedo é uma cidade habitada por povos como vestígios em várias zonas de Barcelos indicam. Aproximadamente no ano de 1177, Barcelos pelas mãos de D. Afonso Henriques recebeu a carta de foral e em 1227 a cidade começava a chamar mais população. Já em 1928, Barcelos foi elevada a categoria de cidade.

Condes de Barcelos:

Viana do Castelo é uma cidade portuguesa, capital do distrito com o mesmo nome, na região do Norte, e integrada na sub-região NUT III do Alto Minho.

É sede de um município — com 319,02 km² de área e 85 445 habitantes (2011) — subdividido em 27 freguesias. O concelho é limitado a norte pelo município de Caminha, a leste por Ponte de Lima, a sul por Barcelos e Esposende, e a oeste pelo Oceano Atlântico

Pertence à rede das Cidades Cittaslow.

Até à sua elevação a cidade em 20 de janeiro de 1848, a atual Viana do Castelo chamava-se simplesmente "Viana" (também referida como "Viana da Foz do Lima" e "Viana do Minho", para diferenciá-la de Viana do Alentejo). Em 1977, fora elevada a sede de diocese católica.

Pertence à Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis.

A ocupação humana da região de Viana remonta ao Mesolítico, conforme o testemunham inúmeros achados arqueológicos (anteriores à cidadela pré-romana) no Monte de Santa Luzia.

A povoação de Viana recebera Carta de Foral de Afonso III de Portugal em 18 de julho de 1258, tendo passado a chamar-se Viana da Foz do Lima. Devido à prosperidade desde então adquirida, Viana tornou-se num importante entreposto comercial, vindo a ser edificada uma torre defensiva (a Torre da Roqueta) com a função de repelir piratas oriundos da Galiza e do Norte de África, os quais procuravam por este porto.

O próspero comércio marítimo com o norte da Europa envolvia a exportação de vinhos, fruta e sal, e a importação de talherestecidostapeçarias e vidro. O espírito comercial de Viana alcançou tais proporções que a rainha Maria II de Portugal concedera alvará à extinta Associação Comercial de Viana do Castelo em 1852. A mesma soberana — para recompensar a lealdade da população de Viana, que não se rendera às forças do conde das Antas (1847) — decidira elevar a vila à categoria de cidade com o nome de Viana do Castelo (20 de janeiro de 1848). No século XX, tornou-se num dos principais portos portugueses da pesca do bacalhau.

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