top of page

Viajar!

Passe as fotos ou clique-as, para vê-las aumentadas.
Separei aqui algumas fotos das principais viagens que fiz. Viajar, realmente, alimenta a mente, exercita o espírito e as pernas.
Comidas e bebidas novas, chão pisado por gente famosa de mais de 1.000 anos atrás. Coisas lindas! Quanta história!
Mas o melhor de tudo, o que fez que essas viagens fossem demais, foi a companhia que tive de pessoas muito especiais pra mim: minha mulher e minhas filhas.
Veja tudo: fotos de Veneza, Montepulciano, Nápoles, Pompeia, Sorrento e Capri
Veneza, Itália, Jun2018
Veneza (em italiano: Venezia, em vêneto: Venexia, IPA[veˈnɛsja]) é uma cidade no nordeste da Itália situada sobre um grupo de 117 pequenas ilhas separadas por canais e ligadas por pontes. Ela está localizada na pantanosa Lagoa de Veneza, que se estende ao longo da costa entre as bocas dos rios Po e Piave. Veneza é famosa pela beleza de sua arquitetura e obras de arte. Uma parte da cidade está listada como um Patrimônio Mundial, juntamente com a sua lagoa.
Veneza é a capital da região de Veneto. Em 2009, havia 270.098 habitantes na comuna de Veneza (a estimativa de população de 272 mil habitantes inclui a população de toda a comuna de Veneza) dos quais cerca de 60 mil vivem na cidade histórica de Veneza (centro storico); 176 mil em Terraferma (continente), principalmente na grande frazioni (equivalente a "paróquias" ou "divisões" em outros países) de Mestre e Marghera, além de 31 mil em outras ilhas da lagoa). Junto com Pádua e Treviso, a cidade está incluída na área metropolitana de Pádua-Treviso-Veneza (PATREVE), com uma população total de 2,6 milhões de pessoas.
O nome é derivado do antigo povo veneti, que habitou a região até o século X a.C. A cidade foi a capital da histórica República de Veneza e é conhecida como o "La Dominante", "Serenissima", "Rainha do Adriático", "Cidade da Água", "Cidade Flutuante" e "Cidade dos Canais". A República de Veneza foi uma grande potência marítima durante a Idade Média e o Renascimento, além de ser um ponto de parada para as Cruzadas e a Batalha de Lepanto, bem como um centro comercial muito importante (especialmente de produtos como sedafibra e especiarias) e artístico entre o século XIII até o final do século XVII. Tamanha importância fez de Veneza uma cidade rica em quase toda a sua história.
Ela também é conhecida por seus vários movimentos artísticos importantes, especialmente do período renascentista. Após as guerras napoleônicas e o Congresso de Viena, a República foi anexada pelo Império Austríaco, até que se tornou parte do Reino da Itália em 1866, na sequência de um referendo realizado como resultado da Terceira Guerra de Independência Italiana. A cidade também desempenhou um papel importante na história da música sinfônica e da ópera, sendo o local de nascimento de Antonio Vivaldi.
O nome Veneza está relacionado com o povo conhecido como Vênetos, talvez o mesmo povo chamado por Homero de Eneti (Ενετοί). O significado da palavra é incerto. As conexões com o verbo "venire" (chegar) e (Eslo)vénia são fantasias. Uma conexão com a palavra "venetus" (mar azul) é possível.
Embora não haja nenhum registo histórico que lide diretamente com as origens de Veneza, os elementos disponíveis fizeram com que vários historiadores concordassem com a teoria de que a população original de Veneza era formada por refugiados de cidades romanas como PáduaAquileiaAltino e Concórdia (moderna Portogruaro), que fugiam das sucessivas invasões germânicas e hunas à Península Itálica no século V. Mais tarde, algumas fontes históricas romanas revelaram a existência de pescadores nas ilhas da lagoa de Veneza. Eles são referidos como incola lacunae (habitantes da lagoa).
Começando em 166-168, os Quados e os Marcomanos destruíram a atual Oderzo. As defesas romanas foram derrubadas no início do século V pelos Visigodos e, cerca de 50 anos depois, pelos hunos liderados por Átila. A mais duradoura invasão foi a dos lombardos em 568. A leste, o Império Bizantino estava estabelecendo domínios na região do atual Vêneto e as principais entidades administrativas e religiosas do império na Península Itálica foram transferidas para este domínio. Foram construídos novos portos, incluindo Malamoco e Torcello na lagoa de Veneza.[carece de fontes]
O domínio bizantino na Itália Central e Setentrional posteriormente foi eliminado em grande medida pela conquista do Exarcado de Ravena em 715 por Astolfo. Durante este período, a sede local do governo bizantino (a residência do "duque/doux", depois chamado de doge), foi situada em Malamoco.[carece de fontes] Em 775-776, a sede do bispado de Olivolo (Helípolis) foi criada. Durante o reinado do doge Agnello Participazio (811-827), a sede ducal foi movida de Malamoco para a ilha protegida de Rialto (de "rivoalto", isto é, costa alta).
 
Os doges
O doge era o primeiro magistrado da República de Veneza. Os seus atributos simbólicos eram ainda reminiscências do Império Bizantino. O poder dos doges foi sempre limitado pelos venezianos, através, por exemplo, do promissio ducalis, uma carta de princípios e promessas que deviam jurar na data de entrada em funções. O texto foi fixado em 1172, quando foi eleito Enrico Dandolo, e foi alvo de alterações em 1192 e 1229. A partir deste último ano, a eleição do doge ficou submetida ao exame do Conselho dos Cinco Correctores. A partir de 1501, a promissio foi lida todos os anos ao doge em funções. Em 1646, a dogeza (a mulher do doge) foi interdita à coroação. Durante o século XVII, os membros da família do doge estavam interditos na magistratura e embaixadas venezianas.[carece de fontes]
O primeiro título de doge em Veneza foi dado no século IX como dux Veneciarum ("chefe dos Venezianos"), título que se manteve durante toda a existência do cargo. Do século IX ao século XII, os doges juntaram ao título os de dux Croatorum ("chefe dos croatas"), dux Dalmatinorum (chefes dos dálmatas), totius Istriæ dominator ("soberano de toda a Ístria"), dominator Marchiæ ("soberano das Marcas"), traduzindo assim o domínio veneziano no mar Adriático. Em 1095, o epitáfio do doge Vitale Faliero de Doni proclamava-o mesmo rex et corrector legum ("rei e promulgador das leis").
Enrico Dandolo, no fim do século XII, intitulava-se dominator quarte et dimidie partis totius Imperii Romanie ("soberano de um quarto e meio de todo o Império Romano"). O título prolongou-se até 1356 e foi abandonado por Giovanni Delfino.[carece de fontes]
A influência política de Veneza foi marcante na história da Europa, sobretudo quando a partir da Alta Idade Média se expandiu graças ao controlo do comércio com o Oriente e aos benefícios que daí vinham. Essa expansão deu-se sobretudo na zona do mar Adriático e do Mar Egeu. Veneza alcançou o apogeu na primeira metade do século XV, quando os venezianos começaram a expandir-se pela Itália oriental, como resposta ao ameaçador avanço de João Galeácio Viscontiduque de Milão.[carece de fontes]
Veneza soube aproveitar todas as mudanças que ocorreram no mundo ocidental: aliou-se com os francos contra os longobardos; aliou-se com o Império Bizantino contra os normandos; foi benevolente e tolerante com o Islão, de tal modo que ao estar o Império Bizantino em guerra com os árabes este não podia comerciar sem grandes riscos, e foi nessa ocasião que os navios venezianos partiram para AlexandriaBeirute e Jafa, monopolizando aquele comércio.[carece de fontes]
Decadência
queda de Constantinopla em 1453 marcou o princípio da decadência. A descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama (1498) e a descoberta da América por Cristóvão Colombo (1492) deslocaram as rotas de comércio e Veneza viu-se obrigada a sustentar uma luta esgotante contra os turcos otomanos. Em 1797, foi invadida pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Com a assinatura do tratado de Campofórmio, dividiu-se o seu território entre França e Império Habsburgo.[carece de fontes]
Veneza está rodeada de lagoas de pouco profundidade, e isso valeu-lhe sempre como excelente defesa. Nas suas águas encalhavam facilmente os navios que não conheciam os fundos. Era também uma cidade entrincheirada protegida por grandes muralhas. As "muralhas" de Veneza são os perigosos bancos de areia que ficam quase a descoberto na baixa-mar. Para chegar a Veneza vindo do mar Adriático, é preciso conhecer as passagens, que em tempos de paz eram assinaladas com fileiras de estacas com luzes à noite.[carece de fontes]
Veneza ocupa uma localização excepcional numa lagoa do Mar Adriático, a lagoa de Veneza. O principal núcleo da cidade, o seu centro histórico, é constituído por um conjunto de ilhas no centro da lagoa, com um total de 60 053[9] habitantes. A estas ilhas no centro da lagoa há que juntar outras no estuário (30 295[9] residentes) e também na parte continental (180 661[9] residentes), que com os seus 130,03 km², representam cerca 83% da área emersa do território.
A cidade está coberta por 177 canais, 400 pontes e 118 ilhas, estando localizada entre a foz do rio Ádige (a sul) e do rio Piave (a norte). O centro histórico é totalmente pedonal, atuando como canais rodoviários, bem como os diferentes barcos, que são os únicos meios de transporte na zona.[carece de fontes]
O centro histórico sempre esteve isolado de terra firme (algo que em numerosas ocasiões representou um eficiente sistema de defesa) até 1846, quando foi construída a ponte ferroviária. Em 1933, a Ponte della Libertà, com 4 km trouxe para a entrada da cidade o tráfego rodoviário, ligando Mestre à Piazzale Roma. A cidade dista cerca de 37 km de Treviso e 40 km de Pádua.
As outras principais ilhas da lagoa são: LidoMuranoBurano e Torcello. Outras ilhas menores são São Miguel (a ilha do cemitério da cidade), Santo ErasmoMazzorboLa VignoleCertosa São Francisco do DesertoSão Giacomo em PaludoSão ServoloSão Lazzaro degli Armeni e Giudecca.
Montepulciano, Itália, Jun2018
 
Montepulciano é uma comuna italiana de 14.506 habitantes, pertencente à província de Siena, na região da Toscana. Estende-se por uma área de 165 km², tendo uma densidade populacional de 84 hab/km². Faz fronteira com Castiglione del Lago (PG), Chianciano TermeChiusiCortona (AR), PienzaTorrita di Siena. A cidade está situada ao topo de uma colina, a 605 m acima do nível do mar, em meio a dois grandes vales: o Val di Chiana e o Val d'Orcia.
De passado muito antigo, as origens da cidade remontam aos etruscos, no séc. IV a.C.
Sua notoriedade deve-se também à riqueza de seus excelentes vinhedos, de onde se extrai o Vino Nobile di Montepulciano DOCG.
Nápoles, Itália, Jun2018
Nápoles (em italiano: Napoli; em napolitano: Napule) é uma comuna do sul de Itália, da região da Campâniaprovíncia de Nápoles, com cerca de 1 000 000 habitantes (cens. 2001) e com cerca de 4 400 000 habitantes na região metropolitana (que compreende áreas na província de CasertaAvellino e Salerno). Nápoles é a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão e tem a segunda ou terceira maior (dependendo dos dados) região metropolitana do país. Estende-se por uma área de 117 km², de densidade populacional 849 hab./km².
É conhecida mundialmente pela sua história, sua música, seus encantos naturais e por ser a terra natal da pizza. O centro histórico de Nápoles é Património Mundial da UNESCO.
A etimologia do nome "Napoli" deriva do termo grego Neapolis (Νεάπολις) que significa «cidade nova».
Nápoles foi construída a poucos metros de uma outra cidade já existente, Partênope, que passou a ser chamada de Paleópolis ("cidade velha"). Foi conquistada pelos romanos em 327 a.C. durante a Segunda Guerra Samnita. No século VI d.C., passou para domínio bizantino e, no século VIII, constituiu-se em ducado independente. Em 1139, passou a pertencer ao Reino da Sicília. A universidade foi fundada em 5 de Junho de 1224. Passou a ser, no final do século XVIII, a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, sendo denominado reino de Nápoles. No século XIX, passou a ser independente, sendo anexada ao Reino da Sardenha em 1860 e ao Reino de Itália em 1861.
Nessa cidade, nasceram os papasBonifácio VUrbano VIBonifácio IXPaulo IVInocêncio XII.
Capital da província homônima e da região Campânia, é a terceira municipalidade da Itália por número de habitantes (dados do ISTAT); o último recenseamento (2006) encontra uma população de 975 139 habitantes, mais do que um sexto da população regional inteira e aproximadamente um terço da população de sua província. Atualmente a municipalidade de Nápoles é 18° da Europa por população.
A cidade em si é estendida muito além da superfície comunal, embora uma definição de seus limites não possa ser univocal. Os dados do UN de 2005 atribuem ao inteiro aglomerado da cidade uma população de aproximadamente 2 200 000 habitantes, mas vai lembado que são dados de várias fontes que variam de acordo com o método de cálculo usado (para l' aglomerado da cidade mas também sobretudo para a definição dos limites da área metropolitana).
Região MetropolitanaÁrea Metropolitana de Nápoles segundo a estima do OCSE alcançaria aproximadamente 3.100.000 habitantes, atrás de Milão e de Roma. Em outras fontes aparece ser a segunda área metropolitana da Itália por população após Milão, somente para citar algumas: o U.S. Census Bureau and Times Atlas of the World estima uma população de aproximadamente 3 milhão habitantes, enquanto os dados de Eurostat contam aproximadamente 4 milhões e as fontes SVIMEZ atribuem preferivelmente 4.392.835 distribuídos em un' área de 2.252 km², fazendo da segunda área metropolitana italiana por população.
A área metropolitana resulta ser, em todo caso, uma das mais populosas e densamente povoadas da União Europeia (em 2007 resultava ser a oitava em Europa e 86° ao mundo). Os urbanistas chamam o inteiro território urbanizado de "a grande Napoli"; o crescimento da cidade conseguiu de facto integrar municípios da província de Salerno e de Caserta. A costa metropolitana é estendida ininterruptamente desde Capo Miseno a Castellammare di Stabia.
Localiza-se no golfo de Nápoles, no mar Tirreno. É um porto importante e o principal centro industrial e comercial do sul do país. É, também, um centro turístico pois nos seus subúrbios localizam-se vários locais de interesse: o vulcão do monte Vesúvio, as ruínas de Pompeia e de Herculano e as ilhas de Capri e de Ísquia. O seu centro histórico foi declarado património mundial pela UNESCO.
Nápoles tem um clima tipicamente mediterrânico, com invernos moderados e chuvosos e verões quentes e secos, porém sempre refrescados pela brisa marítima que raramente falta no seu golfo. O sol esplende mediamente por 250 dias por ano . A classificação climática das comunas italianas insere a cidade na zona climática C. A particular conformação morfológica do território leva a que a cidade apresente diferentes microclimas, com a possibilidade de encontrar variações atmosféricas significativas movimentando-se apenas de poucos quilômetros.
Pompéia, Itália, Jun2018
Pompeia ou Pompeios foi uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79, que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso em 1748. Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
Considerada, juntamente com Herculano, patrimônio mundial pela UNESCO, atualmente Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com aproximadamente 2 500 000 visitantes por ano.
As escavações arqueológicas estenderam-se ao nível da rua quando do evento vulcânico de 79; escavações aprofundadas em partes mais antigas de Pompeia e amostras de solo de perfurações em locais vizinhos expuseram camadas de um sedimento misto que sugere que a cidade fora atingida por eventos vulcânicos e sísmicos em outras ocasiões. Três placas de sedimento foram detectadas na cobertura de lava que repousava sobre a cidade e, misturado ao sedimento, arqueologistas encontraram amostras de osso animal, cacos de cerâmica e plantas. Utilizando o método de datação por radiocarbono, foi descoberto que a camada mais antiga pertencia aos séculos VIII-VI a.C., data aproximada da fundação da cidade. As outras duas camadas separam-se das demais por camadas de solo trabalhado ou pavimento romano, constituídas por volta dos séculos IV e II a.C.. Especula-se que as camadas de sedimento misto tenham sido criadas por imensos deslizamentos, provocados provavelmente por chuva constante.
Primórdios
Representação artística feita pela Universidade de Ferrara do Templo de Apolo em seu auge
A cidade foi fundada por volta dos séculos VI e século VII a.C pelos oscos, um povo da Itália central, no local onde situava-se um importante cruzamento entre CumasNola e Estábia. O local já havia sido utilizado anteriormente como porto seguro pelos marinheiros gregos e fenícios. De acordo com Estrabão, Pompeia foi capturada pelos etruscos, e escavações recentes de fato mostraram a presença de inscrições etruscas e uma necrópole do século VI a.C. A cidade fora capturada pela primeira vez pela colônia grega de Cumas, aliada a Siracusa, entre 525 e 474 a.C..
No século V a.C., ela foi recapturada pelos sâmnios, juntamente com todas as outras cidades em torno de Campânia. Os novos governantes então impuseram seu estilo de arquitetura, ampliando a cidade. Após as Guerras Samnitas, Pompeia foi forçada a aceitar o status de socium de Roma, mantendo, no entanto, autonomia linguística e administrativa. A cidade foi fortificada no século IV a.C., e durante a Segunda Guerra Púnica permaneceu fiel a Roma.
Pompeia integrou a guerra que as cidades de Campânia empreenderam contra Roma, mas em 89 a.C. foi dominada por Sula. Embora uma parte da Liga Social, liderada por Lúcio Cluêncio, tenha auxiliado na resistência aos romanos, Pompeia foi forçada a se render em 80 a.C. após a conquista de Nola, culminando com a tomada de terras pelos veteranos de Sula, enquanto aqueles contrários a Roma foram expulsos de suas casas. Tornou-se uma colônia romana sob o nome Colônia Cornélia Venéria dos Pompeianos (em latim: Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum), transformando-se num importante corredor de bens que chegavam do mar e precisavam ser transportados a Roma ou ao sul da Itália através da vizinha via Ápia. A produção de água, vinho e agricultura também tornou-se aspecto importante da cidade.
O abastecimento de água era feito por uma ramificação do Água Augusta, construído em 20 a.C. por Agripa; o canal principal abastecia diversas outras cidades grandes, e por fim a base naval de Miseno. O castelo de Pompeia permaneceu bem conservado com o tempo, e inclui muitos detalhes da rede de distribuição e seus controles.
Século I
Mapa de Pompeia com as principais vias da cidade, o Cardo Máximo em vermelho e o Decúmano Máximo em verde e roxo. Na extremidade sudoeste situa-se o fórum principal e a parte mais antiga da cidade
A cidade escavada oferece uma amostra da vida romana no século I, congelada no momento em que foi sepultada pela erupção do Vesúvio em 79. O fórum, os banhos, muitas casas, e algumas vilas nos arredores, como a Vila dos Mistérios, permaneceram incrivelmente bem preservadas.
Pompeia era um lugar movimentado, e evidências demonstram diversos detalhes do cotidiano da cidade. No chão de uma das casas, por exemplo, está a inscrição Salve, lucru (Bem-vindo, dinheiro), no local onde funcionava um comércio; jarras de vinho trazem um dos primeiros exemplos de trocadilho mercadológico, Vesuvino (combinando as palavras em latim para Vesúvio e vinho); e nas paredes, grafite mostram exemplos verdadeiros do latim de rua (o latim vulgar, um dialeto diferente do latim clássico ou literário).
Em 89 a.C., após a ocupação definitiva da cidade pelo general romano Lúcio Cornélio Sula, Pompeia foi finalmente anexada à República Romana. Nesta época, a cidade passou por um amplo processo de desenvolvimento infraestrutural, a maior parte concluída durante o período Agostiniano. Da arquitetura do período destacam-se um anfiteatro, uma palestra com uma piscina central (usada para fins decorativos), um aqueduto que abastecia as aproximadamente 25 fontes de rua, pelo menos quatro banhos públicos, um grande número de domus e casas de comércio. O anfiteatro, em particular, foi citado por estudiosos modernos como um exemplo de design sofisticado, especificamente no quesito de controle de multidões. O aqueduto era ligado aos três encanamentos principais do castelo da água (em latim: Castellum Aquae), onde a água era coletada antes de ser distribuída à cidade.
O grande número de afrescos também ajudaram a formar uma imagem da vida cotidiana na época, representando um enorme avanço na história da arte do mundo antigo, com a inclusão dos estilos pompeanos. Alguns aspectos culturais eram marcadamente eróticos, incluindo a veneração ao falo. Uma expressiva coleção de objetos e afrescos eróticos foi reunida em Pompeia, mas, considerada obscena, permaneceu até 1967 escondida em um gabinete secreto do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles.
67-79
Na época da erupção, a cidade tinha aproximadamente 20 000 habitantes, estando localizada na região onde os romanos mantinham suas vilas de férias. Os moradores já haviam se habituado a tremores de terra de pequena intensidade, mas, em 5 de fevereiro de 62, um grave sismo provocou danos consideráveis na baía e particularmente em Pompeia. Acredita-se que o terremoto tenha atingido uma intensidade de 5 ou 6 na escala de Richter, provocando caos na cidade, então em festividades. Templos, casas e pontes foram destruídos, e as cidades vizinhas de Herculano e Nuceria foram também afetadas. Não se sabe quantas pessoas deixaram Pompeia, mas um número expressivo mudou-se para outros territórios do Império Romano, enquanto as remanescentes deram início à árdua tarefa de superar os saques, fome e destruição, enquanto tentavam reconstruir a cidade.
Pesquisas recentes tentam estabelecer quais estruturas estavam sendo reconstruídas na época da erupção. Algumas das pinturas mais antigas e danificadas podem ter sido cobertas por novas, e instrumentos modernos são utilizados para desencobrir os afrescos ocultos. Especula-se que a razão de as reformas persistirem dezessete anos depois do sismo foi o aumento da frequência de pequenos terremotos, que por sua vez levaram à erupção.
Por volta do século I, Pompeia era uma das várias cidades localizadas no entorno do Vesúvio. O local tinha uma população expressiva, que se mantinha próspera graças à renomada terra fértil da região. Muitas das localidades vizinhas a Pompeia, como Herculano, também sofreram danos e destruição severa com a erupção de 79.
Um estudo vulcanológico multidisciplinar e bio-antropológico das consequências e vítimas da erupção, aliado à simulações e experimentos numéricos, indicam que no Vesúvio e nas cidades circunvizinhas, o calor foi a principal causa de morte, no que anteriormente se supunha ser devido às cinzas e sufocação. Os resultados do estudo demonstram que a exposição ao calor de pelo menos 250 °C a uma distância de 10 quilômetros da erupção foi suficiente para causar morte instantânea, mesmo daqueles abrigados em construções.
A população e construções de Pompeia foram cobertos por doze diferentes camadas de piroclasto, que caiu durante seis horas e totalizou 25 metros de profundidade. Plínio, o Jovem forneceu um relato de primeira-mão da erupção do Vesúvio de sua posição em Miseno, do outro lado do golfo de Nápoles, numa versão escrita 25 anos após o evento. A experiência provavelmente ficou gravada em sua memória devido ao trauma da ocasião e também pela perda de seu tio, Plínio, o Velho, com o qual ele tinha uma relação próxima. Seu tio morreu enquanto tentava resgatar vítimas isoladas; como almirante da armada, ele havia ordenado que os navios da Marinha Imperial atracados em Miseno atravessassem o golfo para auxiliar nas tentativas de evacuação. Os vulcanologistas reconheceriam mais tarde a importância dos relatos de Plínio, o Jovem ao definir situações semelhantes às da erupção do Vesúvio como "plinianas".
A erupção foi documentada por historiadores contemporâneos e, em geral considera-se, a partir do texto de Plínio, que tenha começado em 24 de agosto de 79. As escavações arqueológicas, no entanto, sugerem que a cidade foi dizimada aproximadamente dois meses depois. Isto é confirmado por outra versão do texto, que estabelece a data da erupção como 23 de novembro. As pessoas sepultadas nas cinzas parecem vestir trajes mais quentes do que as roupas de verão que poderiam estar vestindo em agosto. As frutas frescas e vegetais nas lojas são típicos de outubro, enquanto que as frutas de verão típicas de agosto já estavam sendo vendidas de forma seca ou em conserva. As jarras de fermentação de vinho estavam seladas, e isto costumava ocorrer por volta do final de outubro. Entre as moedas encontradas na bolsa de uma mulher, estava uma que trazia uma homenagem ao décimo-quinto ano do imperador no poder, concluindo-se daí que ela só poderia ter sido cunhada na segunda semana de setembro. Até hoje, não há uma teoria definitiva sobre a razão de uma discrepância tão grande entre as datas.
Redescoberta
Jardim dos Fugitivos, com os moldes em gesso das vítimas do Vesúvio
Depois que as grossas camadas de cinzas cobriram Pompeia e Herculano, estas cidades foram abandonadas e seus nomes e localizações eventualmente esquecidos. A primeira vez em que parte delas foi redescoberta foi em 1599, quando a escavação de um canal subterrâneo para desviar o curso do rio Sarno esbarrou acidentalmente em muros antigos cobertos de pinturas e inscrições. O arquiteto Domenico Fontana foi então chamado, e ele escavou alguns outros afrescos antes de mandar que tudo fosse coberto novamente. Tal procedimento foi visto posteriormente tanto como um ato de preservação do sítio para gerações posteriores quanto um ato de censura, considerando-se o conteúdo sexual das pinturas e o clima moralista e classicista da contrarreforma na época.
Herculano foi apropriadamente redescoberta em 1738 por operários que escavavam as fundações do palácio de verão do rei de Nápoles, Carlos III. Pompeia foi redescoberta como resultado de escavações intencionais realizadas em 1748 pelo engenheiro militar espanhol Rocque Joaquin de Alcubierre. As duas cidades passaram então a ser exploradas, revelando muitas construções e pinturas intactas. Carlos III demonstrou bastante interesse nas descobertas, mesmo após se tornar rei da Espanha, pois a exibição das antiguidades reforçava o poder político e cultural de Nápoles.
As primeiras escavações profissionais foram supervisionadas por Karl Weber. Em seguida foi a vez do engenheiro militar Francisco la Vega, que em 1804 foi sucedido por seu irmão Pietro. Em 1860, as escavações foram assumidas por Giuseppe Fiorelli. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas continham restos humanos. Foi Fiorelli que percebeu que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, desenvolvendo então uma técnica de injetar gesso neles para recriar perfeitamente o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas lúgubres e extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. Esta técnica é utilizada até hoje, mas com resina no lugar do gesso, por ser mais durável e não destruir os ossos, o que permite análises mais aprofundadas.
Em 1819, quando o rei Francisco I das Duas Sicílias, acompanhado de sua esposa e filha, visitou uma exposição sobre Pompeia no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, ficou tão constrangido com as obras de arte eróticas que decidiu encerrá-las em um gabinete secreto, acessível apenas a "pessoas maduras e de moral respeitável". Aberta, fechada, reaberta novamente e por fim lacrada por quase 100 anos, a câmara foi tornada acessível novamente no final da década de 1960, e finalmente reaberta para visitação em 2000. Menores de idade, no entanto, só podem visitar o ex-gabinete secreto na presença de um responsável ou com autorização por escrito.
Sorrento, Itália, Jun2018
Sorrento é uma comuna italiana da região da Campaniaprovíncia de Nápoles, com cerca de 15 659 habitantes. Estende-se por uma área de 9 km², tendo uma densidade populacional de 1 740 hab/km². Faz fronteira com Massa LubrenseSant'Agnello.
Chiesa di San Francesco
A primeira dica de pontos turísticos em Sorrento fica por conta da Chiesa di San Francesco. Super bem localizada na cidade esta magnífica igreja apresenta uma arquitetura de tirar o fôlego, que se destaca através dos seus demais arcos e belíssimos jardins. Dentre as principais coisas que você poderá fazer por lá está curtir um relaxante passeio em seu interior, vivenciando melhor a paz e calmaria que ele proporciona. Uma das curiosidades sobre o pátio da igreja é que ele é muito utilizado para a realização de eventos culturais, fotos de casamento e apresentações de orquestras. Sendo assim, não estranhe se no dia em que você for visitar o local coincidir com alguma data especial da agenda e estiver ocorrendo qualquer um desses acontecimentos.
 
Teatro Tasso 
Outra sugestão muito bacana também de pontos turísticos na cidade de Sorrento é o Teatro Tasso. Situado na Piazza Sant'Antonino este esplêndido teatro é palco de uma série de eventos super renomados na cidade, sendo os shows folclóricos os mais famosos por lá. Uma das coisas mais bacanas sobre o lugar é que enquanto acontece as apresentações de danças e músicas típicas no palco é possível ainda apreciar um jantar muito inovador da plateia. Além do local proporcionar uma experiência única é também um ótimo espaço para ir com a família, amigos ou em qualquer outro perfil de viagem. 
 
Bagni Della Regina Giovanna
Por fim, um ponto turístico que jamais poderia faltar da sua lista de lugares imperdíveis em Sorrento é o Bagni Della Regina Giovanna. Considerado um dos mirantes mais importantes e bonitos da cidade este lugar é quase que parada obrigatória para qualquer turista. Para chegar até lá é preciso um pouco de persistência; afinal é necessário deixar o carro em um estacionamento, ir até o um determinado ponto do local de ônibus e chegar até o topo dele em uma caminhada de aproximadamente 5 minutos. No entanto, o passeio é muito válido e promete momentos inesquecíveis ao lado das pessoas que ama. A dica de ouro é sempre ter em mãos uma câmera fotográfica para registrar cada uma das belezas naturais por onde passar e curtir a visita para apreciar a imensidão marítima em um tom de azul quase indescritível que faz com que o cenário se torne ainda mais deslumbrante.
Ilha de Capri e Anacapri, Itália, Jun2018
Capri é uma ilha italiana situada no golfo de Nápoles, na região da Campânia, no mar Tirreno, a pouca distância do continente.
A ilha tem uma área de cerca de 10,36 km², a maior elevação da ilha é o monte Solaro (589 m).
Capri é uma comuna italiana da região da Campaniaprovíncia de Nápoles, com cerca de 7.058 habitantes. Localiza-se na Ilha de Capri no mar Tirreno. Estende-se por uma área de 3 km², tendo uma densidade populacional de 2353 hab/km².
Anacapri é uma comuna italiana da região da Campaniaprovíncia de Nápoles, na ilha de Capri, com cerca de 5844 ISTAT 2001 habitantes. Estende-se por uma área de 6,39 km², tendo uma densidade populacional de 914,60 hab/km². Faz fronteira com Capri.
Capri é uma ilha localizada próxima a Sorrento e que reserva uma das mais incríveis belezas naturais já vistas no mundo todo. Para os turistas que procurarem por sofisticação e luxo, ela é o destino ideal, principalmente por abrigar casas de várias celebridades e figuras importantes da mídia. 

Uma das coisas interessantes a serem levadas em consideração quanto a Ilha de Capri é que ela constitui-se de duas cidades. A primeira é a chamada Vila de Capri, que fica situada acima da Praia Grande, já a segunda é a Vila de Anacapri, que encontra-se mais a leste e é onde está o pico da ilha. Ambas são imperdíveis para qualquer visitante que for até lá, além, claro, de abrigarem uma enorme variedade de atrativos em toda a região. Sendo assim, trace um roteiro de viagem de acordo com as dicas disponibilizadas na matéria, organize todos os passeios que deseja fazer por lá e divirta-se muito.
bottom of page