
Henrique Marques
Beber não é Pecado!


30/05/18 - Café no Hotel de Ljubljana, no dia da chegada, na volta do shopping local.

02/06/18 - A cerveja popular de Zagreb na principal praça, Praça Ban Josip Jelacic.

23/06/18 - Voltando de Capri e Anacapri tomando uma cervejinha no barco...

30/05/18 - Café no Hotel de Ljubljana, no dia da chegada, na volta do shopping local.

Bebidas que aprecio muito, gosto de outras, mas estas são muito boas. Veja abaixo.

Absinto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Se procura a planta, veja Absinto (planta).
Absinto com torrão de açúcar
O absinto é uma bebida destilada feita da losna. Anis, funcho e outras ervas também podiam entrar na composição. Foi criado e utilizado primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, um médico francês que morava emCouvet, na Suíça, por volta de 1792. Por vezes, e incorretamente classificado como licor, quando na verdade é uma bebida destilada.[carece de fontes]
O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganhado alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de fada verde (la fée verte) em virtude de um suposto efeito alucinógeno. Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec, Edgar Allan Poe e Aleister Crowley eram adeptos da fada verde.
Aparência e consumo
Rótulo demonstrando a graduação alcoólica: 60% vol.
Tem geralmente uma cor verde pálida, transparente ou, se envelhecido, castanho claro.
Criada originalmente como infusão medicinal pelo médico francês, com uma percentagem de álcool muito elevada de 40% e 89,9%, na Belle Epoque tornou-se a bebida da moda. [carece de fontes]
Para apreciação de novos odores, era servido com torrão de açúcar e láudano, este último um opioide. Sem o láudano, atualmente pode ser consumido com água, que reduz a graduação alcoólica da bebida. Desta forma, sobre o copo com a bebida é colocada uma colher perfurada que sustenta o torrão de açúcar, e por onde passará a água gelada que será vertida lentamente sobre o torrão.
Proibição
Na Europa do início do século XX, o absinto era considerado uma droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de saúde, inclusive mentais, tais como: epilepsia,suicídio e loucura.[carece de fontes]
Em 1873, após uma noite de consumo de absinto, o poeta Paul Verlaine atirou em Arthur Rimbaud, seu amante na época. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito do absinto quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin.
Na Suíça, acreditava-se que cerca de 40% da população adulta era dependente da "fada verde". Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto foram produzidos na França. O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17h00 e 19h00.
Além dos males causados à saúde, o absinto foi acusado de ser responsável pelo aumento da criminalidade. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de várias bebidas (entre elas o absinto). Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíça, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição, que foi sancionada em 1910. Outros países a seguiram e, em 1913 os Estados Unidos e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Dinamarca,Inglaterra e em Portugal ainda era permitido o consumo, mas só se a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.
Hoje se sabe que os efeitos supostamente alucinógenos da bebida nunca foram comprovados, e o absinto é considerado perfeitamente normal para o consumo. Este fato levou muitos países a liberarem a produção, venda e consumo do absinto, como vários países da Europa, Estados Unidos e Brasil.
Em 1999 a bebida foi trazida ao Brasil pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54° GL de acordo com a norma do Art. 12, inciso II do Decreto 6.871/2009.
Becherovka
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Garrafa de becherovka.
Becherovka - pronúncia (anteriormente Karlsbader Becherbitter) é um bitter de ervas produzido em Karlovy Vary, na República Tcheca, pela empresa Jan Becher. A marca é de propriedade da Pernod Ricard.
A becherovka obtém seu sabor a partir da semente de anis, canela, e aproximadamente 32 outras ervas. Seu teor alcoólico é de 38%. Costuma ser servida fria, como um digestivo. Também pode ser servida com água tônica, fazendo um coquetel conhecido como beton (BEcherovka+TONic), "concreto", em tcheco.
Costumava ser usada em diversos países do Leste Europeu como um remédio caseiro para a artrite.
Licor da Áustria - Damasco e Pêra
Bailoni licores finos de damasco são produzidos por uma destilaria privada em Wachau, um pitoresco vale na Baixa Áustria formada pelo rio Danúbio. A empresa familiar tem uma rica tradição na destilação, com o seu edifício original, em Krems-Stein construída em 1872. Na década de 1930, Wachauer Distilling voltada para a produção de especialidades de damasco prémio, e desde então se tornou o produtor preeminente de licor de damasco em Áustria. Desde 1977, Wachauer Distilling recebeu o brasão do estado para reconhecer seus produtos de qualidade.
O damasco florescimento cada abril é uma festa para os olhos para todos os visitantes ao Wachau. Os frutos são totalmente amadurecido até o final de julho, quando eles são colhidos. Damascos mão-selecionados são destoned, prensadas e transformadas em suco de damasco, fornecendo o produto de base para o requintado Original Bailoni Apricot Licor.
Wachauer Gold-Marillenschnaps
Sobreamadurecidas, damascos sem caroço são trituradas, fermentado com levedura e, em seguida, meticulosamente destilada três vezes. O destilado de damasco amadurece durante pelo menos 2 anos e compreende 60% do produto final, quase o dobro da exigência. O resultado é um licor refinado com um aroma de damasco cheio e frutado e sabor excepcionalmente rico em damasco. 40% alc / vol
TOP TURISMO PRODUTOS -Nielsen Liquor Estudo de Mercado de 2001
OURO vencedor da medalha por 20 anos consecutivos de selecção -Monde, Bruxelas
Premiado com a marca austríaca de alta qualidade.
Wachauer Gold-Apricot Licor
Bailoni Ouro Apricot Licor é um espírito versátil e lindamente em tons que funciona bem em coquetéis e misturadores com seu relativamente baixo teor de álcool de 30%.Embora alguns consideram ser uma aguardente por natureza, ele compartilha mais características com brandy.
O damasco florescimento cada abril é uma festa para os olhos para todos os visitantes ao Wachau. Os frutos são totalmente amadurecido até o final de julho, quando eles são colhidos. Damascos mão-selecionados são destoned, prensadas e transformadas em suco de damasco, fornecendo o produto de base para o requintado Original Bailoni Ouro Apricot Licor. 30% alc / vol




O temor de uns pode ser o sonho de outros. Enquanto viticultores do mundo todo perdem o sono com medo que suas plantações sejam atacadas por fungos, outros rezam para que isso aconteça. Na Hungria, o principal vinho, o Tokay (ou Tokaji), é produzido através de uvas podres atacadas pelo fungo Botrytis cinérea, que gera um efeito conhecido como “podridão nobre” e deixa o suco do fruto concentrado, resultando num vinho doce sem par.
História do Tokay
Este vinho, celebrado por diversas personalidades da história da humanidade, nasce em Tokaj-Hegyalja, uma região do nordeste da Hungria, cercada pelos Montes Cárpatos, às margens dos rios Tisza e Bodrog, a aproximadamente a 200 km de Budapeste. Em húngaro, o “jota” se pronuncia “i”. Por isso, ao se popularizar, o Tokaji ficou conhecido como Tokay.
Não se sabe ao certo desde quando os vinhos Tokay são produzidos. Uma das histórias diz que em 1650 a região corria perigo de invasão pelo Império Otomano, assim, o encarregado da vinicultura determinou que a colheita fosse adiada, já que os islâmicos condenavam o consumo de álcool. Com a demora, uma aparente desgraça aconteceu quando as uvas foram atacadas pelo fungo.
Para não perder a safra, os cachos contaminados foram separados e só depois adicionados ao mosto feito com as uvas não afetadas. No ano seguinte, quando o vinho foi consumido, percebeu-se que a bebida era um néctar divino.
Tokay: o vinho de reis
O Tokay logo se transformou no vinho predileto de diversas personalidades, como os músicos Beethoven, Rossini, Liszt, Schubert (que dedicou um de seus famosos “lieder” ao vinho), Haydn e Johann Strauss (que cita o Tokay na ópera “O Morcego”), por exemplo. Expoentes da literatura como Goethe, Alexandre Dumas, Bram Stoker (do clássico “Drácula”) e Friedrich Schiller (que cita o vinho no livro “The Piccolomini”), entre tantos outros, também apreciavam o Tokay e eternizaram a bebida em seus poemas, livros e canções.
Vinhedos na Hungria na região de Tokaj-Hegyalja
Reza a lenda que Luís XIV, em 1703, foi presenteado por Ferenc Rákóczi II, Príncipe da Transilvânia, com algumas garrafas de Tokay. O monarca apreciou tanto que logo ele foi servido à corte em Versalhes. Seu sucessor, Luís XV, também apreciador do líquido, ofereceu uma taça à Madame de Pompadour, sua amante, e teria dito a famosa frase: “vinho dos Reis, Rei dos vinhos”, que até hoje permanece como slogan do Tokay.
7 curiosidades do vinho Tokay
O Tokay é apreciado por grandes figuras ilustras como Beethoven, Voltaire, Papas e monarcas. Separamos setes curiosidades deste imponente vinho húngaro. Confira!
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O Tokay é tão importante para a Hungria que o vinho é citado no hino nacional.
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Machado de Assis, em uma de suas crônicas, cita: “Desde criança, ouço dizer que aos condenados à morte cumprem-se os últimos desejos. Dá-se-lhes doce de coco, lebre, tripas, um cálice de Tokay, qualquer coisa que eles peçam. Nunca indaguei se isto era exato ou não, e já agora ficaria aborrecido se o não fosse.”
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Pio IV, no Concilio de Trento, em 1562, teria exclamado: “Eis um vinho digno da mesa papal”. Outra lenda afirma que o Sumo Pontífice utilizava Tokay em suas celebrações eucarísticas em vez do “comum” vinho tinto.
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O papa Bento XIV proferiu uma bênção ao ser presenteado por Maria Teresa, arquiduquesa da Áustria e rainha da Hungria, com algumas caixas de Tokay: “Bendita seja a terra que te produziu, bendita a mulher que te enviou e bendito seja eu quem te bebo”.
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Maria Teresa gostava tanto do vinho que alimentava seus papagaios doentes com pão nele embebido. Segundo ela, as aves recuperavam a alegria de viver e suas penas voltavam a brilhar.
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A imperatriz Eugenia, viúva de Napoleão III, que morreu aos 94 anos, atribuía sua longevidade aos dois cálices de Tokay que bebia em jejum pela manhã.
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O imperador austríaco Franz Joseph I tinha como tradição enviar à Rainha Vitória da Grã-Bretanha, em seu aniversário, 12 garrafas de Tokay por cada ano de vida completado. Na celebração de seus 81 anos, em 1900, a monarca recebeu 972 exemplares.
Oremus Tokaji Aszú 5 Puttonyos 2000 - AD 95 pontos - Oremus, Tokaj, Hungria
O puttonyo é um cesto com capacidade de conter cerca de 25 quilos de bagos acometidos pela podridão nobre e neste caso foram adicionados 5 puttonyos a cada 136 litros de vinho base, daí a classificação e o nome do vinho. Seu blend é Furmint, Hárslevelü, Zéta e Sárgamuskotály, com estágio entre 2 e 3 anos em barricas de carvalho de 136 e de 200 litros. Impressiona pela vibrante acidez (8,4g/l) e pela textura firme e cremosa, que rivaliza e equilibra todo o seu dulçor (150 g/l de açúcar) sua sensação de doçura. Profundo, untuoso e cheio de nuances de aromas e de sabores, tem final com toques de pêssegos e de frutos secos, que convidam a mais um gole. O tempo de garrafa fez muito bem a esse vinho.
Tokaj Classic Tokaji Aszú 6 Puttonyos 2000 - AD 95 pontos - Tokaj Classic Winery, Tokaj, Hungria
Este é um blend de 50% Furmint, 40% Hárslevelü e 10% Muscat advindas de vinhedos em Mád, Kings Peak e Btsek. Apresenta linda cor âmbar e aromas complexos de laranjas em compota permeados por notas florais, de frutos secos e de mel, além de toques minerais e de especiarias doces. No palato, exibe perfeito equilíbrio entre álcool, dulçor, acidez e frescor da fruta. Tem final longo e persistente, confirmando o nariz e mostrando toda complexidade do botrytis. Sublime, especial, para ser bebido sozinho ou na companhia de queijos azuis.
